Post Page Advertisement [Top]

Roteiro: Nova Iorque (o que ver)


Start spreading the news, I'm leaving today, I want to be a part of it, New York... New York!


Não estou a ver mais nenhuma cidade no mundo inteiro a que tenham dedicado mais músicas. Frank Sinatra, Alicia Keys, John Lennon, Bob Dylan, The Strokes, e até... José Cid! É impossível não nos lembrarmos de algumas destas músicas enquanto passeamos por Nova Iorque. E sim, cantámos "Cai neve em Nova Iorque" quando começámos a sentir os flocos de neve a caírem, em plena Times Square.

Mas antes de vos começar a falar sobre Nova Iorque, é preciso fazer o enquadramento. Como já vos disse, estivemos cinco dias em Nova Iorque, em Janeiro de 2015. Também já vos disse que somos um casal muito dado a fenómenos naturais e, antes de termos um vulcão em erupção por perto quando viajámos para Bali, conseguimos apanhar o maior nevão dos últimos 50 (sim, cinquenta!) anos nos E.U.A. Depois de acharmos que não íamos ter voo (o aeroporto esteve fechado) e de passarmos um dia a controlar as live cams em Nova Iorque, o nevão acabou por acalmar e aterrámos numa cidade completamente branca e gelada. Temperaturas de -11º com sensação térmica de -18º não são para brincadeiras, e portanto acabámos por ficar condicionados nos nossos passeios. Mas nada que não nos impedisse de andar cerca de 80km a pé nos cinco dias que por lá passámos. 

Não vos quero prender ao nosso roteiro, até porque sinto que seria reducionista. Em cinco dias, há muito mais de Nova Iorque para ver do que conseguimos (desde que não estejam congelados, como nós). Por isso, à semelhança do que aconteceu com Miami, o Roteiro de Nova Iorque vai ser repartido em três secções: O que ver, Onde ir e Onde Comer

Hoje começamos pelo "O que ver"...

- Empire State Building

Era o primeiro dos sítios da minha check list para Nova Iorque. Decidimos logo à partida que iríamos visitá-lo de noite, e foi sem dúvida a escolha acertada: a paisagem de Nova Iorque, cheia de luzes e neons, torna a vista indescritível. Devemos ter ficado lá mais de uma hora a tirar fotografias, sem exagero. 
Comprámos o bilhete directamente na recepção do hotel para evitar as filas, passámos as minuciosas barreiras de segurança e subimos pelos dois elevadores que são necessários para chegar ao topo. O resto? O resto só vendo...





- Broadway

Fez parte dos nossos passeios nocturnos de todos os dias. Mesmo que não tenham oportunidade de ver um espectáculo, aproveitem para passar por lá (de dia e de noite).






- Times Square

O momento mais impagável e memorável da viagem: chegar a Times Square, ficar boquiaberta com a quantidade de luzes e ecrãs e anúncios e luz e... começar a nevar. É outro daqueles sítios a que vale mesmo a pena ir à noite: de dia não se tem noção da quantidade de luz que é emitida pelos ecrãs. À noite, conseguimos ter a percepção que a luz é tanta que parece de dia!
É escusado dizer que fomos a Times Square várias vezes (era mesmo pertinho do nosso hotel) quer de dia, quer de noite. Entrámos nas várias lojas, aparecemos nos ecrãs gigantes, enfim, tudo a que temos direito em Nova Iorque.






 - Quinta Avenida (Fifth Avenue)

Corresponde à nossa Avenida da Liberdade, mas em bom. Em muito bom. Tem várias lojas de luxo, muitas em edifícios que vale mesmo a pena ver. Aproveitámos para visitá-la depois de irmos à Estação Central (já vos falo dela) e em direcção ao Central Park. 



Além das lojas caríssimas, é nesta avenida que ficam a St Patrick Cathedral, o Rockefeller Center, a Trump Tower e a famosa loja da Apple.

- New York Public Library





Este foi um dos sítios que não estava no roteiro, e em que acabámos por parar. Vale a pena espreitar o edifício, é mesmo muito bonito e cuidado.

- Chrysler Building

Foi o primeiro edifício de Nova Iorque que identifiquei, ainda no avião. É o terceiro edifício mais alto da cidade (o One World Trade Center e o Empire State Building estão à frente, ou melhor, acima) e a maior estrutura de tijolo do mundo. Distingue-se dos outros arranha-céus típicos de Nova Iorque pelo seu estilo Art Deco.


- Grand Central Station

Em Nova Iorque é tudo "à grande". E não é por menos que esta é a maior estação de comboios do mundo, com 44 plataformas. O que é certo é que ninguém vai lá para ver os comboios, mas sim a própria estação. 
Está sempre cheia, com imenso burburinho e pessoas de um lado para o outro. É possível comer lá (há restaurantes), fazer compras ou até mesmo jogar ténis (sim, há campos de ténis dentro da estação). Não deixem de testar as paredes de eco, no segundo piso, junto ao 'Oyster Bar' (onde virem pessoas viradas para o canto da parede, é aí!).  






- Rockefeller Center

Este conjunto de edifícios comerciais é uma das maiores atracções turísticas de Nova Iorque. É aqui que podem encontrar o Top of the Rock, um miradouro muito conhecido do GE Building. É também neste complexo de edifícios que ficam os estúdios da NBC onde é gravado o Saturday Night Live.
Se viajarem nos meses de Inverno, podem ainda encontrar uma pista de gelo e uma enorme árvore de Natal.



- Central Park

É o pulmão da cidade ou, para alguns nova-iorquinos, um oásis. É um parque enorme e verde, com lagos, fontes e até um jardim zoológico. Com o frio que estava, não conseguimos nem sequer percorrer 1/10 do seu tamanho. Mas conseguimos brincar na neve, descansar nos bancos com dedicatórias e correr atrás dos famosos esquilos.





- The High Line

A High Line é um parque/jardim suspenso que percorre a zona oeste da cidade. Foi construída sobre a linha ferroviária suspensa que ali existia e hoje, além de jardim, é também um ponto de reunião de arte urbana. Se consultarem o site oficial, podem descobrir as tours, workshops e até concertos que ali são realizados.





- Ground Zero e One World Trade Center

No sítio onde ficavam as Torres Gémeas (World Trade Center), foi construído um monumento em memória das vítimas. São duas fontes subterrâneas enormes, no exacto sítio onde se encontravam os prédios. Nas laterais, estão gravados os nomes de cada uma das pessoas que ali perderam a vida. 
Quando lá estivemos, o One World Trade Center ainda estava em construção.



- Estátua da Liberdade

Muito sinceramente, não acho que valha a pena uma visita à ilha onde se encontra a Estátua da Liberdade. Vale sim a pena um passeio de barco na zona, para que possamos ver a estátua e também a famosa skyline de Nova Iorque. 
Se optarem por estar versão e não por visitar a estátua, há barcos gratuitos que fazem esta ligação (Staten Island Ferry).




- Brooklyn Bridge

A famosa ponte que liga Manhattan a Brooklyn é, por si só, um monumento. O nosso plano inicial era atravessá-la e conhecer um bocadinho do SoHo, mas as temperaturas de -11º fizeram-nos mudar de ideias. Passeámos um pouco pela ponte e acabámos a tarde enfiados no Starbucks, a recuperar a sensibilidade nas mãos e pés.




- Chinatown

O bairro chinês vale a pena uma visita, nem que seja pela avaliação dos contrastes. É como entrar numa outra cidade, dentro da cidade. Há lojas para todos os gostos, desde comida a souvenirs, passando por roupa, calçado e malas. 
Este bairro é também conhecido pela venda de falsificações de malas de luxo a óptimos preços. Mas atenção: nenhuma loja tem as falsificações à vista. É preciso entrar, vaguear pela loja e alguém acabará por vir perguntar se queremos ver malas de marca. Depois, levam-nos para pequenos armazéns nas traseiras recheados de malas Chanel, Michael Kors, Miu Miu, Givenchy, etc. Pelo sim pelo não, deixem sempre alguém fora da loja à vossa espera... Nós não tivemos problema nenhum, mas há relatos menos felizes.




- Little Italy

Mesmo ao lado da Chinatown, temos o bairro italiano. Vale a pena espreitar as montras, ou escolher um dos restaurantes para uma refeição.


Não é o melhor roteiro possível, mas foi o que conseguimos em pleno inverno nevoso. Deve ter sido a única viagem que fizemos sem um roteiro definido. Mas foi marcada à pressa e numa altura em que o tempo livre escasseava (tínhamos ambos mudado de emprego e estávamos a montar a nossa primeira casa) e portanto partimos à descoberta sem um plano certo. As condições climatéricas também não nos deram espaço para muita improvisação, além dos 80 quilómetros a pé que andámos.
Os sítios que ficaram por ver - principalmente os museus MoMa, Guggenheim, História Natural - vão ser certamente uma óptima desculpa (mesmo que não necessitemos dela) para lá voltar.

Por hoje, a longa descrição fica por aqui. Nas próximas publicações vamos falar-vos dos sítios onde comemos e das lojas a que fomos (e que vale mesmo a pena ir). 

Bottom Ad [Post Page]