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Como preparar uma viagem (parte 2 - O Roteiro)

Imagem retirada da net


Agora que temos a viagem comprada, a reserva do hotel efectuada, o visto (se necessário) tratado e já estamos em contagem decrescente - ver "Como preparar uma viagem (parte 1)" - é hora de tratar do planeamento da viagem. E por planeamento, referimo-nos ao roteiro propriamente dito. Desde o momento em que saímos do aeroporto até ao momento em que a ele regressamos. 

Esta é sem dúvida a parte mais pessoal de uma viagem. Depende muito da personalidade de cada pessoa e também dos seus interesses. Por aqui, somos peritos em ver muita coisa em pouco tempo (Bruges, Bruxelas, Amesterdão, Madrid e Bilbao foram vistas/revistas num único dia). Somos bons andantes, percorremos quilómetros atrás de quilómetros e gostamos de ver não só monumentos e locais históricos como museus e arte urbana. Resumindo, somos ecléticos. Gostamos de sair de uma cidade com uma ideia de que tivemos oportunidade de a conhecer de diferentes pontos de vista.

Mas vamos começar pelo início. Primeiro que tudo é preciso perceber como se vai do aeroporto para o centro da cidade. Aqui em Lisboa somos uns privilegiados - e muitas vezes nem temos noção disso - por termos o aeroporto tão próximo do centro. Na maior parte dos casos, os aeroportos são distantes do centro. 
Para perceber qual a melhor forma de chegar ao destino, costumamos procurar informação directamente no site do aeroporto ou no site do hotel em que vamos ficar. Sempre que o hotel disponibiliza shuttles (algumas vezes gratuitos), essa informação encontra-se disponível no site ou na plataforma de reservas. Caso não haja shuttles gratuitos, optamos normalmente por transportes públicos. Procuramos sempre previamente os percursos e os preços dos bilhetes. Também já recorremos à Uber e a taxis, mas apenas quando os transportes públicos não eram suficientes para o percurso que pretendemos. 

Depois, é hora de pesquisar sobre o destino. Esta é sem dúvida a minha parte preferida (à parte da viagem propriamente dita, claro) e é, na maior parte das vezes nas nossas viagens, da minha responsabilidade. Pesquiso, normalmente, muito. Gosto de ler sites de viagens, sites locais, blogs de viajantes profissionais e blogs pessoais de viajantes ocasionais. Gosto não só de identificar aqueles pontos que qualquer turista naquele destino não pode perder, mas também outros pontos menos conhecidos que valem a pena uma visita. E basta uma pequena pesquisa no Google para termos acesso a toda esta informação. Para organizar toda a informação e perceber melhor qual o melhor percurso, utilizamos a aplicação Sygic, de que vos falámos aqui.

Da minha parte, já desisti de comprar os chamados guias de viagem. Com a informação toda disponível na internet, acabam por ser repetitivos. E parecem-me sempre demasiado desactualizados e comerciais, apontando apenas para os pontos tipicamente turísticos. Prefiro reunir a informação útil que encontro na internet, imprimi-la e levá-la comigo para ler nos pontos mortos da viagem (nos aeroportos, na viagem de avião, nas viagens de transportes públicos).

Antes de partirmos, imprimimos o roteiro criado na Sygic (além de o levarmos na versão virtual, através da app). Na versão para impressão, o roteiro traz uma pequena descrição do local, informação dos horários de abertura (se aplicável) e custos de acesso (quando aplicáveis). Assim podemos, à priori, calcular os custos com visitas aos pontos turísticos.

Em alguns destinos - como fizemos em Bali, no México e faremos também nas Filipinas - é preciso/preferível recorrer a tours organizados para conhecer certos locais. Procuramos essas tours através de recomendações de empresas que amigos e conhecidos nos fazem (como aconteceu com o Miguel e a Exploratours, no México) ou recomendações de blogs que seguimos (como aconteceu com o Roby em Bali). Quando não há informação disponível na internet sobre a fiabilidade das empresas, como nos está a acontecer com as Filipinas, optamos por recorrer aos serviços do hotel para a marcação das tours que pretendemos fazer.

É importante deixarem sempre margem nos vossos roteiros para que alguma coisa possa correr mal. Tempo livre para que consigam cumprir o roteiro mesmo que despendam mais tempo do que o previsto em algum sítio, margem de manobra para o caso de perderem um transporte, etc.
Há também outros cuidados a ter:
- Se vão visitar um local mais distante, não o façam no mesmo dia em que deverão apanhar o voo de regresso;
- Se vão estar vários dias num local e pretendem reservar uma tour, não reservem para os últimos dias pois poderá haver necessidade de remarcação; 

E não se esqueçam, deixem tempo para DI-VER-SÃO!

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