Passámos, como sabem, o fim-de-semana no Porto. E temos tantas coisas para vos contar que não vamos ter dias suficientes para publicar tudo o que queríamos. Mas vamos por partes...
Levantámos voo com a ajuda da Ryanair no sábado bem cedo, a tempo de chegar ao Porto para o pequeno-almoço. Do aeroporto seguimos de metro até ao centro da cidade - a ligação de metro é bastante simples e em poucos minutos estávamos na Rotunda da Boavista. Foi aqui que encontrámos uma montra - Boémia Café - que apregoava ter os melhores croissants da cidade. Entrámos, experimentámos e aprovámos. Para quem mora a escassos metros do famoso Tarik da Portela, é difícil encontrar um croissant que nos delicie. Mas aprovámos estes, quer com recheio misto quer de chocolate. Ficou por provar o recheio de ovo, mas ainda não eram dez da manhã e talvez fosse açúcar a mais.
Ali perto, aproveitámos para espreitar a Casa da Música, que Ele ainda não conhecia. Se visto ao longe o edifício me parece um meteorito que ali caiu ninguém sabe bem porquê, de perto e por dentro fascina-me. Adoro as grandes janelas e a vista para a cidade, tão típica. Fica-me a faltar experimentar um concerto nas suas salas. Sabiam que o tecido que reveste as cadeiras tem propriedades acústicas semelhantes à pele humana, para que o comportamento acústico da sala seja igual quer esteja vazia, quer com ocupação?
Seguimos depois para o primeiro ponto que tínhamos marcado no nosso roteiro - a exposição Photo Ark. Não me vou alongar muito sobre isto, pois brevemente vamos dedicar-lhe uma publicação inteira, vou só dizer que vale muito a pena. Não é muito grande, vê-se em pouco mais de meia hora e permite-nos ver animais em vias de extinção com uma perspectiva e empatia que é bastante rara.
Ainda não eram onze da manhã quando chegámos à Alfândega do Porto para ver "A" exposição - The World of Steve McCurry. Sou suspeita, muito fã do trabalho de Steve McCurry e curiosa sobre a fotografia de viagem e sobre as várias culturas em geral. Prometo, novamente, não me alongar e dedicar-lhe uma publicação inteira nos próximos dias. Mas não posso deixar de vos dizer que foi, sem sombra de dúvidas, a melhor exposição de fotografia que já vi. A forma como as fotografias nos desarmam, ora enternecendo, ora chocando, é muito marcante. E se num momento estava a sorrir para uma fotografia de um bebé acabado de nascer ou para um lindo retrato com o povo Karen Long Neck, no minuto seguinte estava chocada com um retrato de pobreza ou de uma criança no meio de um país em guerra.
Não é uma exposição rápida de se ver (demorámos mais de duas horas) e, se estão a pensar visitá-la, dediquem-lhe o tempo suficiente para a conseguirem absorver ao máximo.
Ir ao Porto sem matar saudades da Miss Pavlova é, para nós, impensável. Com a novidade Mr. Brunch, foi para lá que nos dirigimos para almoçar. A carta deixou de ter apenas disponíveis as maravilhosas pavlovas e agora é possível optar por ovos cozinhados de várias maneiras diferentes, iogurtes, panquecas, bruscchettas, bowls saudáveis e outras tentações semelhantes. Eu fiquei muito fã dos ovos fiorentine e despachámos as panquecas em menos de nada. A sobremesa foi, claro, uma fatia de pavlova para partilhar.
A tarde foi dedicada a passear pelo centro - Aliados, Santa Catarina - e o resto do fim-de-semana foi dedicado à família. Para quem não sabe, tenho uma costela nortenha e bastam-me umas horas por lá para começar a carregar nos "a"'s e a trocar os "vês" pelos "bês". Como Ele disse, depois de terminarmos de ver a última exposição, "o único objectivo para o resto do fim-de-semana é comer". E se comemos! Batemos palminhas à francesinha em pão de pita do Restaurante Barril, em Valongo, à esplanada aquecida da Taberna Centenário (tão aquecida que nos pôs com calor, nas noites frias do norte) e à meia dose de naco na pedra do Restaurante os Frades, em Vilela, que era suficiente para alimentar uma família inteira.
É incrível como se come tão bem (e tão barato, deixem-me que diga) no norte. E como o Porto está, cada vez, mais vivo e mais gritante. Não é por menos que temos duas importantes exposições de fotografia nesta zona, na mesma altura. E Santa Catarina cheia de turistas e locais, no seu passeio de fim-de-semana. Foi um óptimo - e económico - fim-de-semana de passeio!
A tarde foi dedicada a passear pelo centro - Aliados, Santa Catarina - e o resto do fim-de-semana foi dedicado à família. Para quem não sabe, tenho uma costela nortenha e bastam-me umas horas por lá para começar a carregar nos "a"'s e a trocar os "vês" pelos "bês". Como Ele disse, depois de terminarmos de ver a última exposição, "o único objectivo para o resto do fim-de-semana é comer". E se comemos! Batemos palminhas à francesinha em pão de pita do Restaurante Barril, em Valongo, à esplanada aquecida da Taberna Centenário (tão aquecida que nos pôs com calor, nas noites frias do norte) e à meia dose de naco na pedra do Restaurante os Frades, em Vilela, que era suficiente para alimentar uma família inteira.
É incrível como se come tão bem (e tão barato, deixem-me que diga) no norte. E como o Porto está, cada vez, mais vivo e mais gritante. Não é por menos que temos duas importantes exposições de fotografia nesta zona, na mesma altura. E Santa Catarina cheia de turistas e locais, no seu passeio de fim-de-semana. Foi um óptimo - e económico - fim-de-semana de passeio!