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Viajar para as Caraíbas depois do furacão Irma


Como sabem, estamos neste momento a planear a nossa viagem para Cuba, em Dezembro. Depois das notícias do Furacão Irma, ficámos muito preocupados com a viabilidade desta viagem e tentámos ao máximo encontrar informação sobre o estado em que o país ficou. Nas notícias, apenas ouvíamos falar de Havana - como se Cuba se resumisse à capital - e, mesmo assim, as informações eram muito poucas.
Apercebemo-nos, depois, que não só com Cuba isto acontecia. E que muitos viajantes alteraram ou cancelaram os seus planos por causa da destruição causada pelo furacão. Se, tal como nós, planeiam uma viagem e estão preocupados com a falta de notícias sobre os vários destinos das Caraíbas, hoje deixamo-vos um pequeno resumo da informação que encontrámos:

Cuba

Falámos com o guia que nos está a apoiar nas reservas para Cuba e ficámos a saber que as piores situações estão no interior do país e nos destinos de praia: Morón, Yaguajay, Caibarien, Cayo Coco, Cayo Guillermo, Cayo Santa María e Varadero ficaram parcialmente destruídos.
Sendo o turismo uma das principais receitas do país, a principal preocupação do governo é recuperar as zonas turísticas a tempo da temporada alta, que começa agora em Novembro. Se o vosso objectivo é um destino hiper-turístico, como aqueles pacotes Havana e Varadero, é provável que não interfira com as vossas férias. Mas se procuram destinos menos turísticos e mais interiores, pode haver situações que interfiram com as vossas férias, como estradas cortadas, edifícios danificados, etc.

Ilhas Virgens Americanas

Apesar de terem sido apanhadas pelo furacão, recuperaram rapidamente e no início de Outubro já tinham grande parte das ruas limpas e das situações resolvidas, bem como o aeroporto em funcionamento. Existem, no entanto, algumas unidades hoteleiras que não estão em funcionamento e que estão a reencaminhar os turistas para outras ilhas até ao final de 2017.


Ilhas Virgens Britânicas

Apesar dos voos comerciais terem sido restabelecidos, é esperado que muitos dos resorts não estejam disponíveis até ao início de 2018.

St. Barts

Tal como Cuba, a preocupação local é recuperar a tempo da alta temporada, em Novembro. Espera-se que a maior parte dos hotéis consigam recuperar ainda em 2017 mas alguns já anunciaram que só vão voltar ao funcionamento em 2018. Convém verificar junto de cada hotel se está em funcionamento e quais são as suas previsões.


St. Marteen

Apesar do seu famoso aeroporto ter já reposto a actividade, muitos hotéis admitiram que não vão conseguir reparar os estragos até ao final de 2017.

Antigua e Barbuda

Enquanto Antigua foi poupada aos furacões, a vizinha Barbuda foi atacada pelo furacão Maria. Apesar de haver muita destruição na ilha, não existem muitas unidades hoteleiras e, portanto, o impacto no turismo é pouco visível.

Anguilla

Numa fase inicial, esperava-se que a ilha estivesse "em pleno funcionamento" em meados de Novembro, mas o panorama actual parece não ser muito optimista. Cerca de 90% da rede eléctrica da ilha foi danificada com os furacões e isso atrasou toda a recuperação. O aeroporto e a maior parte das estradas encontram-se em funcionamento. Quanto aos hotéis, apesar de terem previsto reabrir em meados de Novembro, muitos já adiaram as suas reaberturas e prevê-se que até ao final do ano ainda haja muitas unidades hoteleiras fechadas.


Turcos e Caicos

O porto de cruzeiros esteve fechado durante algum tempo, mas a ilha já conseguiu recuperar e as maiores cadeias hoteleiras já reabriram.

Dominica

As notícias de Dominica foram as piores: as torres de comunicações e grande parte das casas foram completamente destruídas (cerca de 90%).

Florida Keys

As imagens de destruição desta zona da Florida são devastadoras. Muitos dos locais icónicos desta famosa travessia entre as 42 pontes que ligam as várias ilhas foram destruídos e o turismo foi muito afectado. Três semanas após o furacão, as unidades hoteleiras voltaram a funcionar e já é possível fazer turismo por lá. No entanto, ainda esta semana vi imagens das zonas por onde passámos na nossa roadtrip e a destruição continua a estar presente, um pouco por todo o lado.


Mais do que a recuperação das zonas turísticas (que são importantes para a economia local), esperamos que todos estes destinos consigam recuperar as condições de vida e de trabalho dos seus habitantes. 
Quanto a Cuba, estaremos cá daqui a umas semanas para contar como está, depois de a vermos com os nossos próprios olhos.

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