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Um saltinho a Estocolmo.



Hej hej! Estamos de volta de Estocolmo.

As previsões cumpriram-se e Estocolmo recebeu-nos com temperaturas negativas. Já as expectativas, além de cumpridas, foram largamente superadas. Não foi a comida escandinava que nos aqueceu o coração, nem certamente a mania de edredons individuais em camas de casal (aqui a malta mexe-se bastante a dormir e isto não funciona). Foi, surpreendentemente, a cidade coberta de neve e gelo - dá-lhe um toque muito especial.

Estocolmo subiu, sem grandes dúvidas, para o TOP das minhas cidades europeias preferidas no que toca à beleza da cidade, falando de edifícios, arquitectura... o aspecto. Com ela, coabitam no TOP a nossa Lisboa e Praga, na República Checa. Os portuenses que não se chateiem já, o Porto está nas minhas cidades preferidas mas noutros aspectos. E Portugal está sempre à frente em qualquer das listas.

Não é uma cidade barata - de todo - mas os suecos sabem viver. Os restaurantes e bares têm todos um óptimo aspecto e o hotel, mesmo sendo dos mais económicos do centro, deixou-nos 100% bem impressionados. Nota-se uma preocupação generalizada com o que é saudável, orgânico e amigo do ambiente, até no pequeno-almoço do hotel (o primeiro onde encontrei leite sem lactose, um autêntico milagre). Não achámos o comércio excessivamente caro, mas o mesmo não podemos dizer das refeições, transportes e entradas em museus e monumentos. Aí, tudo se paga e tudo é caro.

Curiosamente, a perspectiva de quem cá vive é a de que já houve melhores tempos e, inclusive, tempos mais seguros. Não sentimos, de forma nenhuma, situações de insegurança, mas também estivemos limitados ao centro da capital e turisticamente protegidos.

Mas passemos à viagem propriamente dita:
Depois da viagem ter estado quase para não acontecer, devido ao aviso de greve dos tripulantes de cabine da TAP, estivemos novamente num vai não vai na sexta-feira. E a esta malta que apanha aviões mais de vinte vezes ao ano, nunca tinha acontecido um debording. "Ladies and gentlemen, your attention please! You have to debord!" Problemas técnicos no avião, uma longa espera, um atraso de mais de duas horas e a sexta-feira perdida. Juntando isto à alteração do horário do voo de regresso, o fim-de-semana de quase três dias ficou reduzido a um dia e meio. Obrigadinha, TAP Air Portugal!

Com o Sygic Travel em punho, o roteiro foi rapidamente recalculado ao tempo que tínhamos disponível e reajustado aos horários dos pontos que queríamos visitar. Houve cedências, claro, e fomos forçados a retirar alguns pontos do roteiro - Skansen, Fotografiska, o SkyView, a Biblioteca Municipal. Mas não nos demos por vencidos e sábado às oito da manhã saíamos do hotel bem encasacados (o telemóvel ainda marcava uns míseros -9°) e já com o pequeno-almoço tomado. House of Nobility, Palácio Bonde, Palácio Real, Gamla Stan, Stortget, Stadshuset (fechado até Março), Igreja de Riddarholmen, Catedral de Estocolmo, a Casa do Parlamento, Strandvagen, Museu Vasa, e muitos outros pontos foram vistos, incluindo a pitoresca "rua mais estreita" de Estocolmo.

A cada esquina, Estocolmo fez-nos verbalizar um novo "Aaah!". Mesmo cinzenta e gelada esta cidade é linda. E o maior nevão que já vimos só ajudou a vincar este amor. Se o tempo foi pouco? Claro que foi. Mas foi o suficiente para nos deixar rendidos.

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