Imagem retirada da net |
É das questões mais levantadas e, invariavelmente, a que mais dúvidas suscita. Não é fácil explicar rapidamente como encontramos as viagens baratas que compramos e que vos recomendamos, quase diariamente. E também não é fácil delinear-vos uma fórmula infalível para encontrarem o melhor preço. Há, no entanto, algumas regras que são impreteríveis para viajar ao melhor preço...
1 - Comprar diretamente com a companhia aérea
Começo já pela mais controversa. Sabemos perfeitamente que os motores de busca como a eDreams e a Skyscanner são óptimos para pesquisar viagens ao melhor preço. Mas também sabemos que os preços publicitados não correspondem ao valor final: pelo caminho até finalizarmos a reserva são adicionadas taxas, seguros, extras, etc. E também sabemos que, em caso de problemas com a reserva, cancelamento do voo ou problemas com a bagagem, estes motores de busca não têm as melhores reviews.
Por vezes o mais barato, acaba por sair caro. E se há dezenas de relatos de pessoas que utilizaram este tipo de serviço e correu tudo às mil maravilhas, também há relatos de quem tenha ficado sem a viagem e sem o dinheiro. Preferimos não arriscar!
Por vezes o mais barato, acaba por sair caro. E se há dezenas de relatos de pessoas que utilizaram este tipo de serviço e correu tudo às mil maravilhas, também há relatos de quem tenha ficado sem a viagem e sem o dinheiro. Preferimos não arriscar!
Normalmente, utilizamos o Google Flights (apesar de termos notado algumas desactualizações nos preços, ultimamente) para a pesquisa e depois compramos sempre directamente no site da companhia aérea.
2 - Ser flexível
É muito difícil encontrar uma boa oportunidade se não formos flexíveis. Acontece-nos muitas vezes virem ter connosco e dizerem "onde é que eu encontro uma promoção para uma viagem para o sítio X entre as datas Y e Z?". A resposta é sempre a mesma, "Não encontras!". As promoções e as boas oportunidades não aparecem na data que queremos, para o destino que queremos e para as datas que definimos.
Torna-se mais fácil se tivermos datas definidas, mas não tivermos destino. Ou vice-versa. Com alguma sorte, conseguimos juntar as duas exigências se começarmos a procurar a viagem com vários (muitos) meses de antecedência.
3 - Comprar com antecedência
Salvo raras excepções de última hora, em que encontramos voos ao preço da chuva, as melhores compras fazem-se com meses de antecedência. Por exemplo, reservámos a nossa viagem para Bali com cinco meses de antecedência, a viagem para Hong Kong com 3 meses de antecedência e a nossa próxima grande viagem já está marcada, com 4 meses de antecedência. Não concordamos que haja uma fórmula fantástica que nos diga com quantos dias exactos de antecedência devemos comprar uma viagem, mas o que é certo é que começar a procurar com bastante antecedência ajuda a identificar bons negócios.
Quando encontramos um bom preço, que esteja dentro dos valores que consideramos um "achado", ainda confirmamos com a app Hopper a média de preços para o destino, antes de tomarmos uma decisão. Porque, como já vos explicámos, há anúncios de promoções fantásticas que não passam de preços normais.
Uma das coisas que já percebemos com as nossas buscas contínuas por boas oportunidades é que não vale a pena comprar voos ao fim-de-semana. Invariavelmente, os preços começam a subir à sexta-feira e descem à segunda, mais coisa menos coisa. Já nos aconteceu, por exemplo, acharmos que tínhamos perdido uma óptima oportunidade porque esperámos pela sexta-feira de manhã para a comprar. E depois, na terça feira seguinte, o preço fantástico ter voltado novamente. Entre sexta e segunda-feira, as oscilações foram de cerca de 200,00€ para uma viagem de longo curso.
5 - Estar atento às promoções
A última e a mais importante de todas: estar atento. Encontrar bons preços implica dedicação e muito investimento em termos de tempo. Posso dizer-vos que todos os dias damos uma olhadela por e-mails que recebemos e sites de companhias aéreas, para termos uma ideia do que está a acontecer no mundo dos bilhetes de avião. Mas também não perdemos mais do que cinco minutos a fazê-lo, por dia.
Se vale a pena? Claro que vale. É com estas poupanças que conseguimos viajar praticamente todos os meses.