(Foto de Kārlis Dambrāns)
Já estamos cansados (entre aspas, claro) de vos dizer o quanto gostamos de fotografia. E também já vos dissemos que, para nós, as fotografias são uma parte muito importante de cada viagem. Porque nos ajudam a guardar na memória cada sítio, cada experiência, cada detalhe. Ajudam-nos também, sempre que apetece, a matar saudades das viagens que já realizámos.
É claro que há muita coisa que uma foto não consegue transmitir, como os cheiros e os ruídos e, muito mais vezes, os silêncios que nos marcam. Por isso, gosto de aproveitar cada sítio, de o sentir, de o gravar na minha memória também, e não só no cartão SD. Mas não fico descansada se sair de um lugar sem saber que o registei como o vou gostar de recordar mais tarde.
Hoje, ao pesquisar sobre um dos locais que vamos visitar durante a nossa viagem à Tailândia, descobri esta foto:
Leok Wok @leokwokphoto
Magnífica, certo? Assim que olhei, suspeitei... mas as hashtags confirmaram: foi tirada com uma Leica. As icónicas Leica são consideradas das melhores câmaras fotográficas e cada fotografia disparada tem um je ne sais quoi. A fotografia é de Leok Wok, um reconhecido fotógrafo de Hong Kong que, curiosamente, trabalha com a Leica.
E dito isto, já perceberam o meu objecto de desenho de hoje, certo? Uma Leica. Seria o consumar de um sonho de vários anos. Um sonho difícil, claro, devido ao custo de cada câmara.
Já estive a uma unha negra de comprar uma Leica analógica, em segunda mão. Gosto de máquinas analógicas, de rolos, do cheiro de cada rolo acabado de desembalar. Ultimamente ando mais inclinada para uma Leica digital: porque não aliar a tradição e a confiança de uma marca que se distingue desde sempre no mercado, com as maravilhas de ter as fotografias imediatamente disponíveis em formato digital e, até, numa máquina com Wi-Fi incorportado?
Confesso-vos: ando a namorar a Leica Q. É compacta, mas tem um sensor full frame, ISO até 50000, 24 megapixels e uma objectiva fixa Leica Summilux 28 mm f 1.7. Além disso, filma em HD e tem Wi-Fi incorporado. É perfeita para fotografia de rua, arquitectura e paisagem e a abertura de 1.7 conjugada com ISO até 50,000 permite fotografias com cores magníficas e cheias de detalhe, mesmo à noite.
Tenho a certeza que seríamos grandes amigas. Sonhar não custa, certo?