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A minha mochila gira todo-o-terreno (ALERTA: publicação para gajas)


Não, este não é um blog de moda e lifestyle. Não, não se enganaram no endereço. Mas se são pessoas atentas e conhecedoras das nossas publicações podem ter reparado uma ligeira mudança de opinião da minha parte não quero cá que pensem que sou uma vira-casacas. Além disso, sinto que é uma boa recomendação para quem viaja.

Estamos a falar do quê? Da minha mochila Le Pliage da Longchamp.

Em Fevereiro passado, nas recomendações de prendas de São Valentim para apaixonados por viagem, falei-vos nesta mochila. Disse-vos, na altura, que este modelo da Longchamp andava "nas costas de meio mundo feminino e nas wishlists do outro meio" e confessei-vos que a mim não me enchia as medidas, esteticamente falando, porque gosto de mochilas mais estruturadas (como esta da Forever21 que trouxe de Hong Kong, por exemplo). 

Então e disse-vos isto tudo e agora ando a passear uma nas minhas próprias costas? Pois...
Estávamos nas vésperas da nossa viagem à Tailândia e, enquanto fazíamos a mala e verificávamos que estávamos muito próximo do excesso de bagagem (se se recordam, levámos apenas bagagem de mão com um máximo de sete quilos, devido aos voos internos que fizemos), percebi que a mochila que queria levar, além de ocupar muito espaço, era um tanto ou quanto pesada. Ele, que normalmente nem sequer opina no assunto, disse-me "Vais mesmo levar essa mala de que gostas tanto na viagem? Para andar de barco, na praia, etc.? Ainda se vai estragar...". Ele tinha razão. Tanta razão que no dia seguinte, na hora de almoço, dei um pulinho à loja da Longchamp mais próxima e comprei a tão falada mochila. É leve (mesmo muito leve), dobra-se toda e cabe em qualquer canto da mochila. Descobri depois que é também impermeável e, nem sequer imaginava, lavável na máquina (desde que a coloquem numa rede de protecção, daquelas que usamos para as peças delicadas, collants e roupa interior). Ainda não tive coragem de a enfiar na máquina de lavar, mas já a limpei com uma toalha molhada várias vezes (já vos conto porquê) e está impecável, como nova.

Lavei-a tantas vezes porquê? Porque a coitada da mochila tem sofrido que se farta. E sobrevivido de forma implacável. Exactamente por isto, achei que era uma dica importante para quem gosta de viagens, aventura, etc.
É certo que a mochila tem pouco mais de três meses na minha mão, mas já viajou pela Tailândia, Luxemburgo, oito cidades Italianas e pelo Algarve, fora as voltinhas diárias. Nestes três meses, já interagiu com elefantes (ponham uma selva, lama, um rio e bananas à mistura e imaginem a beleza que foi), já protegeu impecavelmente a nossa DSLR numa viagem agitada de barco (ficámos completamente encharcados, alças da mochila incluídas; o interior estava seco), já levou com gelados italianos em cima (alguns dos três gelados diários que consumimos para resistir ao calor acima dos 40º) e foi à praia, várias vezes. Resultado? Está como nova. 
Entretanto, com tanta resistência, até a minha mãe já quis uma igual.

E não, a Longchamp não me pagou por esta publicação nem me ofereceu a mala. Os 75,00€ que custa (ninguém disse que era barata!), em qualquer loja, foram pagos do meu bolso. Se querem transformar isto numa publicação de oportunidades, diria-vos que podem aproveitar uma viagem a Londres (a loja no aeroporto tem óptimos preços) ou ao Luxemburgo, onde já as encontrei a um preço mais simpático. 


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