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Fotografia de Viagem.


A paixão pela fotografia está-me, há muito tempo, nas veias. Dizem que herdei do meu avô, que não conheci, mas de quem "herdei" uma Asahi Pentax e uma Polaroid das mais antigas. Quando comprei a minha DSLR já sabia mexer nos modos de Prioridade à Abertura e Manual e fazer mais umas tantas coisinhas (não faz sentido comprarem uma se a usarem sempre no automático!), mas achei que não era suficiente. Comecei a frequentar formação no IPF - Instituto Português de Fotografia, no Workshop de Técnica Fotográfica. Depois, o Workshop de Composição. E terminei este sábado o Workshop de Fotografia de Viagem (não preciso de explicar porquê, certo?). 

Acredito que para transmitir uma mensagem com uma fotografia é preciso nascer-se com um "dom" para tal. Há pessoas que simplesmente pegam na câmara e "tau" (outras nem com muito treino vão lá ahahah). Mas perceber sobre técnica e criar uma fotografia mais fácil de "ler" também faz parte das competências básicas para a coisa correr bem. O sentimento pode estar lá, mas se o céu estiver estoirado (ou seja, todo branco) ou houver sobreposição de planos, não vamos senti-la com a mesma intensidade, digo eu... 

Além de recapitularmos toda a nomenclatura correcta da coisa - pelo amor da Santa, não chamem máquina à câmara nem lente à objectiva! - falámos de muitas questões técnicas e práticas para tirarmos boas fotografias enquanto viajamos. Lei da Reciprocidade, distâncias focais, profundidade de campo, etc. Dicas práticas de como ter a câmara pré-preparada para conseguirmos apanhar aquele momento e não ficar o resto da viagem a chorar por termos a foto estragada. 
Falámos também de um tema que a mim me causa um certo nervinho: edição de imagem. Sou completamente contra tudo o que seja manipulação de imagem, desde alteração de cores a eliminação de elementos. Aliás, todas as fotos que pomos aqui no blog são publicadas sem qualquer tipo de edição. Percebo a utilização de um Lightroom para melhorar o contraste, o equilíbrio de brancos, a saturação, etc. Não me causa a mínima confusão e gostei de aprender a utilizar Lightroom neste contexto: melhorar uma fotografia que, naquele momento, não saiu a 100%. Agora tudo o que seja alterar a fotografia é, para mim, matá-la. Se for manipulação ao nível de fotografias monocromáticas com apontamentos em azulinho, amarelinho, vermelhinho ou o que seja, então é homicídio premeditado. E, por isso, fiquei bastante satisfeita quando percebi que a formação ia de acordo com a minha "religião": editar uma foto sim, se necessário; manipulá-la não. 

Resumindo, a formação foi bastante útil em dicas práticas para saber adaptar-me melhor a cada situação fotográfica. E ajudou-me a relembrar conceitos dos workshops que tinha frequentado anteriormente, também. 
Se procuram formação nesta área, recomendo M-U-I-T-O o IPF. Não há nada melhor do que aprender com profissionais à séria, e de todos os formadores com que já me cruzei, isso está garantido. Até cursos para fotografia com smartphones há, portanto não aceitam desculpas por "falta de material".

E, por falar em material, esse é exactamente o único problema de fazer formação em fotografia: se normalmente já temos uma shortlist de material a comprar, com a formação a lista cresce e a vontade de a adquirir também. Já temos algumas encomendas feitas e novo material para vos falar brevemente. Mas não se assustem: a compra de material é uma escolha pessoal, para frequentar as formações apenas é necessário uma câmara que funcione em modo manual.

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