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Roadtrip Cuba #3: Dicas de Viagem


Cuba foi um autêntico destino de sonho e, fora ter vindo de lá doente, correu na perfeição. Sabem quando acabam uma viagem a pensar "Isto foi fenomenal!" e não têm nem uma única razão de queixa? Cuba foi assim...

Tivemos uma enorme sorte em encontrar o Yoander (que nos foi recomendado pelo Miguel Castela, do México, e por vários outros viajantes) e foi uma ajuda preciosa para prepararmos toda a viagem. Muito em parte, foi graças à sua maravilhosa equipa que a viagem correu tão bem.


Fiquem com as nossas habituais dicas e não hesitem em visitar Cuba!



1 - Visto


Com passaporte português, é necessário um visto para entrar em Cuba. O visto pode ser tratado directamente com o consultado de Cuba em Portugal - encontram toda a informação aqui. No nosso caso, como comprámos o voo através da AirCanada, o visto estava incluído no preço do bilhete e apenas tivemos que preencher um documento a bordo. Excelente, não é? Poupou-nos imenso trabalho! 


2 - Dinheiro


Em Cuba existem duas moedas oficiais: os CUP, para os locais, e os CUC, para estrangeiros. Não levámos dinheiro trocado, levantámos euros antes de embarcar e, ao chegar a Havana, trocámos num banco. Podem trocar dinheiro, oficialmente, em dois tipos de estabelecimentos: os bancos e as casas de câmbio. Como quer um quer outro pertencem ao Governo Cubano, os valores são sempre iguais.
Não é possível pagar com cartão multibanco ou de crédito na grande maioria (se não na totalidade) dos sítios que visitámos, por isso aconselhamos a que levem dinheiro convosco.
E se conseguirem deitar a mão a CUP, a moeda dos locais, aproveitem, porque o custo de vida vai ser ainda mais barato!


3 - Segurança


Estupidamente, nunca tínhamos visto Cuba como um país em que fosse possível viajar independentemente sem grandes problemas, até começarmos a procurar informação concreta. E agora podemos dizer-vos que Cuba é dos países mais amigáveis em que já estivemos - e já estivemos em bastantes. Não tivemos nenhum problema de segurança, nunca nos sentimos inseguros, nunca nos sentimos "desamparados": todos os cubanos foram de uma simpatia excepcional para connosco e foram sempre uma grande ajuda quando questionados.


4 - A Língua


Em Cuba fala-se castelhano, com um sotaque mais melodioso do que o castelhano da nossa vizinha Espanha. Aliás, tal como nós distinguimos os vários sotaques portugueses, ouvimos vários comentários sobre os sotaques espanhóis. 
Eu, que falo castelhano com alguma fluência, não tive nenhum problema em comunicar em todas as cidades que visitámos - mesmo naqueles locais que não estão tão habituadas ao turismo. Mesmo ele, que se sente mais inseguro, conseguiu comunicar com clareza em qualquer lugar. Foi muito fácil comunicar com os cubanos :)


5 - Deslocações 


Além das deslocações com o Basílio, o nosso guia, aproveitámos também alguns momentos a sós para passear e experimentámos os táxis partilhados de Havana. Após percebermos como funcionam, foi bastante fácil aproveitá-los ao máximo.
Quanto às estradas, pode tornar-se complicado deslocarmo-nos livremente, mesmo para os viajantes mais desenrascados. É que em muitos casos não há sinalética, não há indicações e encontramos todo o tipo de obstáculos - desde manadas de vacas até carroças em contra mão - mesmo em autoestrada.


6 - Saúde


Como tínhamos feito recentemente a consulta do viajante com o Dr. Diogo Medina (ver aqui) para a nossa viagem à Tailândia, desta vez falámos apenas para validar se tínhamos tudo o que era preciso para a viagem. Recomendamos - MESMO - que façam uma consulta do viajante antes de partirem e verifiquem todos os procedimentos de saúde necessários. Além disso, levem convosco uma boa farmácia de viagem. E façam um seguro de viagem com uma boa cobertura de saúde, que inclua repatriamento. 
Como vos disse, fiquei doente em Cuba e optei por esperar por regressar a Lisboa para ser vista por um médico, pois apenas me senti doente na véspera de regressarmos. Se tivesse sido antes, tinha a segurança de termos feito um bom seguro de viagem, que me permitira ser observada em qualquer um dos locais que visitámos. Em Cuba, não há fácil acesso a médicos nem a medicamentos, portanto recomendamos que sejam o mais precavidos possível.


7 - Religião


Em Cuba coexistem duas religiões: o Catolicismo e a Santeria, que resulta de uma série de crenças oriundas de várias partes do mundo. Por isso, tanto encontramos várias igrejas católicas como altares de santeria a coexistirem num curto espaço. Uma das partes engraçadas da viagem é ver como o povo lidou com ambas as religiões ao longo dos anos e como o Governo lidou com o catolicismo. Deixamos essa curiosidade para vossa descoberta...


8 - Electricidade


As tomadas em cuba são do tipo americano (irónico, não?) com voltagens reduzidas. Não precisámos de utilizar um adaptador nos sítios em que ficámos alojados, mas levamos sempre connosco um adaptador universal.


9 - Rede Móvel


Bom, este foi o ponto em que mais notámos a "paragem no tempo" do desenvolvimento cubano. Existe rede de telemóvel em qualquer ponto que visitámos, sem qualquer problema. Já acesso à internet é feito apenas nas zonas de free wi-fi disponibilizadas pelo Governo. 
Ao chegarmos a Havana, comprámos imediatamente um cartão que nos permitia aceder à internet. Estes cartões são vendidos nas lojas oficiais, mas também é possível comprá-los a vendedores que, normalmente, se encontram perto das praças wi-fi. Só que ao contrário do que costuma ser habitual, é muito mais barato comprar nas lojas oficiais. Existem vários cartões com diferentes tempos de utilização: 1 hora, 2 horas, 5 horas. Optámos por um cartão de 5 horas que nos custou 5CUC (aproximadamente 4,25€). Estes cartões trazem um código e uma password que devemos inserir na rede wi-fi para nos conseguirmos ligar. A cada dia, quando nos queríamos conectar, procurávamos as zonas wi-fi (são facilmente identificadas pela quantidade de pessoas com telemóvel na mão) e acedíamos. 
Tenham o cuidado de se desconectarem SEMPRE, pois a contabilização do tempo não pára se não o fizerem. É suposto também a página web onde colocamos a password contabilizar o tempo restante, mas no nosso caso nunca conseguimos que o cronómetro funcionasse... Tenham também cuidado com a informação que partilham, já que a rede a que se estão a conectar é uma rede livre gerida pelo governo, com acesso à informação!




Dicas anotadas? Se tiverem alguma questão que gostassem de nos colocar, ou se nos tivermos esquecido de algum pormenor, podem deixar-nos um comentário ou enviar-nos um e-mail para geral@letsrunawaytravelblog.com

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