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Roteiro: Dois dias na cidade do Luxemburgo.


O Luxemburgo, tão pequeno e tão rico, era uma curiosidade de ambos. Apesar de não estar na nossa bucketlist, uma excelente oportunidade da Ryanair (falamos de um voo de ida e volta por 50,00€) levou-nos até à cidade do Luxemburgo para passar um fim-de-semana.


Se, ao início, estávamos receosos que o tempo que tínhamos disponível não fosse suficiente, rapidamente percebemos exactamente o contrário. E com um fim-de-semana pela cidade, tivemos tempo para conhecer todos os pontos que tínhamos na nossa lista, para deambular pela cidade e também para aproveitar as várias esplanadas enquanto refrescávamos e observávamos o corrupio da cidade. 



Visitámos a cidade do Luxemburgo no final de Junho de 2017, com temperaturas amenas e um sol muito convidativo. Encontrámos, como seria de esperar, centenas de portugueses quer em lojas e restaurantes, quer nas pessoas com quem nos cruzávamos na rua. A ponto de ser mais comum ouvir “com licença” e “desculpe” em bom português do que qualquer palavra em francês.


Chegámos ao aeroporto Luxemburg-Fidel no sábado bem cedo e em menos de nada estávamos no centro da cidade. O aeroporto fica a cerca de quinze minutos do centro e existe um autocarro que faz a ligação entre ambos. Boas notícias? Ao fim-de-semana é gratuito!



Depois, no centro, o percurso foi todo feito a pé, sem qualquer dificuldade.
Começámos na Ponte Adolfo, um dos ex-líbris da cidade e bastante central. Foi construída em 1903 em honra ao Grande Duque do Luxemburgo e é, hoje em dia, um dos pontos mais visitados da cidade. Além de cruzarmos a ponte – é possível fazê-lo a pé – aproveitámos também a bonita paisagem que a rodeia: verde, muito verde.
Logo aqui percebemos que estamos perante uma cidade de conto de fadas, pelo verde que a rodeia, pela arquitectura típica, pela forma como tudo está enquadrado nas declivadas margens do rio. O resto do percurso só veio validar a opinião.



Uma das imagens de marca da cidade do Luxemburgo são as famosas casemates, as antigas fortificações da cidade que ainda se mantém intactas. As mais conhecidas são as Petrusse Casemates, que há altura se encontravam encerradas por motivos de preservação. Nas margens do rio, perto da Ponte Adolfo, é possível visualizar algumas das aberturas.

Seguimos, junto a esta paisagem, até à Catedral de Notre Dame. Era, originalmente, uma capela jesuíta e é, hoje em dia, a Catedral católica oficial do Luxemburgo. Além de acharmos a Catedral lindíssima, ficámos surpreendidos por ver nela em exposição o Coração Independente da Joana Vasconcelos.



Na zona atrás da Catedral, encontramos uma rua de comércio com uma vida incrível. Nota-se, imediatamente, que o poder de compra da cidade é elevado, atendendo às marcas que vemos nas montras. E notamos também os locais, nos seus passeios de fim-de-semana, as crianças nos triciclos, os sacos cheios de compras do mercado local.


Visitámos o Musée d'Histoire de la Ville de Luxembourg, com exposições fixas e temporárias que ilustram a história do Grão Ducado. Almoçámos por perto, numa deliciosa pizzaria.


Depois, subindo a rua, estávamos no Palácio Grão-Ducal, a residência oficial do Grão-Duque do Luxemburgo. Apesar de ser possível visitá-lo por dentro, optámos por não o fazer. Aproveitámos apenas as vistas da fachada, pelo meio das obras de manutenção das ruas que o circundavam.


Por perto, fica a grande Place Guillaume II. É nesta enorme praça que se encontra a Estátua do Grão-Duque Guillaume II (faz sentido, não?) e o edifício do Governo. Uma vez por ano, serve também de praça de concertos para um festival de rock!


Estamos, agora, no coração da cidade do Luxemburgo. As ruas apertam, os edifícios estão cuidados e dá um gosto enorme deambular por ali. Chamam-lhe Ville Haute. Terá sido, algures nestas deambulações, que nos sentámos numa esplanada a aproveitar o sol e a observar quem passa.



Há mais para ver e era hora de seguirmos caminho. Entrámos na Église Saint-Michel, mais modesta do que a Catedral, mas muito bem enquadrada na zona histórica em que se insere.


Sabem "a imagem" que todos nós temos da Cidade do Luxemburgo? É a vista daquela que é considerada como a "varanda mais bonita do mundo" que não é, propriamente, uma varanda. O miradouro chama-se Chemin de la Corniche e a vista é mesmo inesquecível.



Mesmo por baixo, estão as Casemates du Bock, que escolhemos visitar. Para quem não sabe, casemates são uma rede de túneis que ajudavam a proteger a cidade. Pelas pequenas janelas gravadas na rocha, é possível ir espreitando a vista para a cidade. A entrada custa 6,00€ para adultos e não é recomendada a pessoas com problemas de coração ou claustrofobia. Se têm mau sentido de orientação (como eu), tenham cuidado: são labirínticas!





Depois do passeio pelas casemates, rumámos à zona mais afastada do centro. O parque do Museu Dräi Eechelen convida a passeios, piqueniques e partidas de futebol em família. Havia vários grupos de jovens, sentados na relva, a aproveitar a vista para a cidade. É aqui que se encontra o Fort Thüngen, parte das fortificações da cidade. Restam apenas três torres redondas, conhecidas como "as três bolotas" e parte das fundações.


Fechámos o passeio com o modernaço Museu de Arte Moderna, um edifício branco que se destaca na zona mais moderna da cidade. Mesmo que não queiram visitar a exposição do museu, não deixem de ver o edifício.


Voltámos a Portugal com um carinho especial por esta cidade, tão verde e tão pitoresca, saída directamente das páginas de um livro de conto de fadas. E o orçamento? Uma agradável surpresa que revelaremos brevemente.

Parece-nos um excelente destino para uma escapadela de fim-de-semana. Let's Run Away?

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