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| Imagem retirada da net |
Graças ao Euro, temos as viagens dentro da Zona Euro muito facilitadas no que toca a moeda. Se há vantagem que o Euro, de certo, nos trouxe, é poder viajar sem ter a preocupação que tínhamos para trocar dinheiro no tempo dos escudos.
No entanto, há todo um mundo fora da Zona Euro para descobrir e uma das questões que levanta muitas dúvidas tem a ver com o câmbio de moeda.
Uma primeira dúvida tem a ver com a moeda em vigor no país. Mas esta é facilmente resolvida com uma rápida pesquisa no Google. No entanto, há países em que mesmo sendo uma a moeda em vigor, podemos utilizar outras moedas de câmbio mais fácil. Um exemplo disso é o México. Apesar de a moeda em vigor ser o Peso Mexicano, é possível com bastante facilidade realizar pagamentos em Dólares Americanos ou até mesmo em Euros. Por isso, informem-se primeiro antes de efectuarem o câmbio: com o hotel que reservaram, alguém que já tenha visitado o país ou até mesmo com empresas de turismo locais.
Depois de sabermos qual a moeda que devemos levar connosco na viagem, é preciso realizar um cálculo de quanto queremos gastar para preparar o câmbio. Também neste aspecto, a internet é a nossa melhor amiga. Com recurso a aplicações como o Zomato ou o The Fork conseguimos facilmente perceber o custo médio de uma refeição, por exemplo. A maior parte dos monumentos/museus/etc. também têm sites onde é possível consultar os preços de entrada. E o mesmo para os transportes públicos, que têm também essa informação online. Assim, fazemos uma estimativa de qual o valor diário que estimamos gastar com comida, entradas nos locais que pretendemos visitar, transportes públicos, etc. e multiplicamos esse valor pelo número de dias no destino. Somamos mais uns trocos para eventuais compras ou gastos inesperados et voilá, sabemos quanto é preciso levar.
O próximo passo é passar ao câmbio propriamente dito. E aqui a questão pode não ser assim tão simples. Podemos optar pela troca directamente com o nosso banco ou com uma casa de câmbio, dependendo das taxas oferecidas por cada um deles. É sempre necessário procurar os valores que cada um nos oferece e comparar para perceber o que é mais benéfico. Em alguns casos, como nos aconteceu na viagem a Bali, não existia em Portugal nenhuma instituição (quer bancos, quer casas de câmbio) que nos permitisse comprar Rupias Indonésios. Neste caso, optámos por levantar dinheiro num multibanco assim que aterrámos em Bali, depois de confirmar as taxas que iríamos pagar junto do nosso banco.
Nas últimas viagens, sempre que necessitamos de trocar dinheiro, temos recorrido à RealTransfer. Além de não cobrar uma taxa adicional, os seus valores de compra são bastante atractivos. Não ganhamos comissão por recomendar esta empresa, mas temos sido tão bem tratados que resolvemos deixar-vos a dica!
Outra das hipóteses é efectuar todos os pagamentos com um cartão de crédito. Hoje em dia, um simples Visa já é aceite na maioria dos países. No entanto, convém sempre verificar se o nosso cartão é aceite no país para onde viajamos. E existe também outro inconveniente: as taxas aplicadas pelo banco. Estas taxas variam de banco para banco e de cartão para cartão, pelo que é aconselhável que entrem em contacto com o vosso gestor de conta antes de embarcarem, para que mais tarde não tenham surpresas desagradáveis...
No nosso caso, temos optado por utilizar o cartão de crédito apenas em situações excepcionais (ou melhor, quando o dinheiro que trocámos acaba).
Com isto, aproveito ainda para vos dizer, porque nos perguntaram qual o nosso hábito: geralmente, optamos por levar o dinheiro já trocado, e o máximo de coisas pagas à priori (hotéis, reservas, etc.) para que não tenhamos que levar grandes quantidades de dinheiro connosco. Todo o dinheiro que levamos é dividido por ambos e por várias localizações, para evitar roubos.
Como sabem, cada caso é um caso e é preciso estar atento às especificidades de cada país. Ainda assim, esperamos que as nossas dicas sejam valiosas numa próxima viagem.
