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Dicas de Viagem: Tailândia


Já vos disse anteriormente: a viagem à Tailândia foi das mais trabalhosas de preparar. Foram muitos meses a procurar o melhor trajecto, as melhores atracções, as melhores praias e a melhor forma de encaixarmos isso tudo nos nossos doze dias de férias. Fora isso, houve outras coisas à mistura que também deram trabalho. Vamos falar sobre elas?


1 - Visto

Com passaporte português, não é necessário visto para entrar na Tailândia. Bastou-nos apresentar o passaporte na Alfândega, à chegada, e foi-nos dada autorização de permanência por um mês.


2 - Dinheiro

A moeda tailandesa é o Baht. Desta vez, não levámos dinheiro trocado mas sim euros, para irmos trocando durante a nossa viagem. Para trocar dinheiro em Bangkok recomendamos as agências Super Rich, que têm as melhores taxas de câmbio que vimos em toda a viagem.
Quanto ao custo de vida, a Tailândia é mesmo muito barata. Fora os táxis (e tuctuc, e Uber) que têm um preço mais elevado e é SEMPRE preciso regatear, apenas alguns monumentos (como é o caso do Grande Palácio, em Bangkok) têm preços de entrada elevados. De resto, o custo de vida é muito barato e pode-se, perfeitamente, fazer uma refeição completa por cerca de 3,00€. A comida de rua é ainda mais barata. Alguns trajectos de barco custaram-nos cerca de 0,10€. E nos mercados locais fazem-se compras muito baratas (brincos a 0,20€, calções a 2,00€, sapatos a 5,00€, etc.). 
Dos vários locais onde estivemos, encontrámos o custo de vida mais elevado em Railay Beach, com as refeições a aproximarem-se dos 10,00€ por pessoa. 


3 - Segurança

Não sentimos, em nenhum ponto da nossa viagem, insegurança. Mesmo nas zonas mais escondidas, escuras, etc. não tivemos qualquer dificuldade em andar de um lado para o outro, sempre a pé e com equipamento fotográfico atrás. Mesmo na caótica Khao San Road não vimos sinais de roubos, como muitos turistas relatam. É claro que é sempre preciso ter um certo cuidado - a ocasião faz o ladrão - mas pareceu-nos, no geral, um país tranquilo. 
Apenas alertamos para terem muito cuidado com os motoristas, de uma forma em geral. Motoristas de táxi e tuctuc tentam sempre cobrar valores muito altos e, quando pedimos táximetro (peçam sempre, mesmo que os primeiros vos neguem, insistam!) ou vão embora dizendo "go walking!" ou então deixam-nos entrar no táxi e andam às voltas pela cidade para cobrarem mais dinheiro. Um dos motoristas que apanhámos armou-se em espertinho e pôs-se a fazer "oitos" à volta dos mesmos quarteirões, até lhe darmos a entender que estávamos a controlar o percurso pelo Google Maps, no telemóvel. Com o Uber, tivemos que reportar uma situação em que o motorista queria que lhe pagássemos em dinheiro, quando o valor é automaticamente retirado do cartão de crédito... 


4 - A Língua

Na Tailândia fala-se... Tailandês. E fora um breve "sawasdee ka" que aprendemos, pouco mais nos aventurámos. Juro que nos esforçámos mas a pronúncia não é fácil, pois acentuam as palavras de uma forma diferente do que estamos habituados e, tendencialmente, na última silaba. Já o famoso "same same" dá para tudo e ouve-se em todo o lado. 
De uma forma geral, não tivemos dificuldades em fazer-nos entender em Inglês, à excepção da visita a Ayutthaya e de algumas situações específicas. Por exemplo, no hotel de Chiang Mai lembro-me de falar animadamente durante mais de um minuto com o recepcionista, enquanto ele sorria e abanava a cabeça em sinal de concordância e, no final, disse-me "not understand!"...
Já compreender o inglês deles pode ser mais difícil e nas primeiras horas, é preciso sintonizar o ouvido para o sotaque deles. Havemos de nos rir muito ainda ao lembrar os "quénaieliu?" (leia-se "Can I help you?") que ouvimos quando chegámos. 
Ao último dia não só já compreendíamos tudo na perfeição como já estávamos até habituados ao típico sentido de humor dos tailandeses.


5 - Deslocações 

Andar de transportes públicos não foi problemático em qualquer uma das deslocações que fizemos. As estações estão bem sinalizadas, muitas vezes com indicações também em inglês e os caminhos são relativamente simples. Utilizamos, como não podia deixar de ser, os tradicionais tuctucs para algumas das deslocações, vários Uber e vários táxis. Nas ilhas, utilizámos taxiboats e regateámos sempre os preços. 
As deslocações internas entre os vários locais foram sempre feitas de avião, por uma questão de rentabilização do tempo. É possível fazê-las de comboio ou de autocarro, com preços simpáticos. Mas os valores dos bilhetes de avião também foram bastante baratos e, como tínhamos o tempo contado, foram sem dúvida a melhor opção.


6 - Saúde

Antes de partirmos fizemos a consulta do viajante online, com o Dr. Diogo Medina, que nos explicou todos os cuidados de saúde que deveríamos ter. Apesar de não haver vacinação obrigatória, prevenimos com a vacina da febre tifóide e levámos connosco uma série de medicação de prevenção. Posso-vos dizer que, infelizmente, utilizei várias... Desde medicação para a gastroentrite e enjoos subsequentes a antihistamínicos, depois de ser atacada por mosquitos (mesmo usando quilos de repelente), foram umas férias animadas.
Tivemos sempre bastante cuidado com a água que bebemos (não foi difícil, por todo o lado vendem-se garrafas de água seladas) e com o aspecto da comida que comprávamos e não houve problemas de maior.


7 - Religião

A religião predominante na Tailândia é o Budismo e isso está presente em todo o lado. Em cada esquina há um templo, um altar, qualquer coisa. Mas encontramos também representações de outras religiões em zonas específicas. Por exemplo, nos bairros chineses, apesar de grande parte da China também ser budista, as representações são visualmente bem diferentes. Em Railay Beach, o hotel em que ficámos era muçulmano e não vendia álcool dentro das instalações.


8 - Electricidade

As tomadas na Tailândia são bastante diferentes das nossas (tomada tipo G) e, portanto, é necessário levar adaptadores. Apenas no último hotel em que ficámos, na zona mais moderna de Bangkok, tinha tomadas adaptadas ao que utilizamos por cá.


9 - Rede Móvel

Assim que aterrámos em Bangkok, no primeiro dia de viagem, a primeira coisa que Ele fez foi sondar as operadoras móveis representadas no aeroporto e perceber qual delas tinha o cartão SIM mais indicado para nós. Tal como já tínhamos feito noutros países - Hong Kong, Filipinas, etc. - comprámos um cartão SIM com um plano de internet para a duração da nossa viagem e instalámo-lo no nosso telemóvel. Assim, pudemos estar sempre contactáveis e encher o Instagram de fotografias apetecíveis dos sítios por onde passámos.
Se não sentirem necessidade de estar sempre conectáveis - como acontece com Ele - podem dispensar esta parte. Um pouco por todo o lado há ligações wi-fi disponíveis para turistas e não tivemos problemas em utilizar o wi-fi dos hotéis onde ficámos. 


Dicas anotadas? Se tiverem alguma questão que gostassem de nos colocar, ou se nos tivermos esquecido de algum pormenor, podem deixar-nos um comentário ou enviar-nos um e-mail para geral@letsrunawaytravelblog.com

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