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Roteiro: Aldeia das Dez (1 dia)


O espectáculo do Ricardo Araújo Pereira - Uma Conversa sobre Assuntos - em Tábua, em Novembro, foi apenas uma desculpa para viajarmos para o Centro de Portugal. Há muito que falávamos em visitar esta zona e, no meu caso, em recordar alguns dos locais onde passei, muitas vezes, férias na infância. Se primeiro adicionei aqueles sítios onde o queria levar - Vila Nova de Oliveirinha (o meu local de férias), Avô, Piódão, Fraga da Pena - também pesquisei outros sítios que fossem novidade para os dois. E depois de muito ler na blogosfera e de uma reportagem da revista Evasões sobre a Rota do Xisto, escolhemos a Aldeia das Dez como um dos destinos.

A Aldeia das Dez é uma pequena Aldeia de Xisto, com pouco mais de 500 habitantes. Mais do que seguir um roteiro, estacionámos o carro num dos largos e perdemo-nos, a pé, pelas suas ruelas. Toda a aldeia é deliciosa, com ruas e ruelas e as suas típicas casas de pedra. O facto de se situar numa encosta faz com que toda ela seja um miradouro, sem precisar de o ser. A vista é espectacular, a aldeia é (repito-me) deliciosa.

Para ser mais precisa, começámos o nosso roteiro no Parque de Merendas do Penedo da Saudade. Ainda não víamos a aldeia propriamente dita, mas a vista para os rios Alvôco e Alva e para a Ponte das Três Entradas vale a pena, mesmo que toda a paisagem esteja vestida de negro, não nos deixando esquecer os incêndios.




Já na Aldeia das Dez propriamente dita, visitámos as Igrejas - a Igreja Matriz e a Igreja de Santa Maria Madalena - motivo de orgulho da população.



Depois, as ruas e ruelas. Umas em terra batida, outras em pedra. Todas verdes, floridas, pinceladas de musgo. É daqueles sítios onde poderia ficar um dia inteiro apenas a fotografar os pequenos detalhes. 



No Largo Alfredo Duarte, onde se situa o Miradouro de Santo António, não percam o charme da cabine telefónica e da comemoração dos 100 anos de iluminação pública



O Solar Pina Ferraz é um dos ex-líbris da Aldeia e merece, também, uma visita. Falo-vos de um conjunto de edifícios do Séc. XVIII e XIX que se encontram inacabados. O dono, por ter falecido ainda novo, nunca terminou a obra. Os portões encontram-se abertos e convidam a um passeio pelo interior das fachadas, a única coisa que se mantém de pé.




Se quiserem dormir na Aldeia, recomendamos o Plano 5, um moderno e bem posicionado Bed&Breakfast, com uma vista desafogada e espectacular. As avaliações nos diversos sites que consultámos são excelentes e os preços bastante simpáticos. 



Terminámos o passeio no Restaurante João Brandão, do Hotel Rural Quinta da Geia, onde comemos o tradicional bacalhau, receita da casa. O espaço acolhedor e um vinho da região aqueceram-nos do frio de Novembro e a comida estava, realmente, muito boa.



A Aldeia das Dez é o destino perfeito para uma escapadela, para uma paragem pelo caminho ou, até, para uns dias de descanso. A oferta de alojamento e restauração não é pequena, tendo em conta o tamanho da aldeia, e só tivemos pena que, ao sábado, o comércio local estivesse fechado. 
Por nós, poderíamos ficar ali e perder-nos mais umas boas horas, mas o próximo destino chamava por nós...

Let's Run Away?

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