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O Porto, o mau tempo e um fim-de-semana inteiro a comer.


Estivemos, neste fim-de-semana, a passear pelo Porto. 
O nosso objectivo não era apenas passear - já lá iremos - mas foi daqueles fins-de-semana que encaixavam perfeitamente na nossa saga "Dizem que é mau olhado". 

Preparados para a descrição? Aí vamos, então. 
Tudo começou ao comprarmos o voo Lisboa - Porto para sábado, numa promoção da Ryanair. O nosso objectivo era ir para cima de avião e voltar de boleia, no domingo. Mas a boleia afinal ia no sábado, e portanto o que deveríamos ter comprado era o voo Porto - Lisboa, para o regresso. Três voltas e dois pinos depois, lá nos organizámos.

Sábado, seis da manhã, em casa. Tudo a postos para partirmos em direcção ao Aeroporto, a mochila à porta (não se esqueçam que a Ryanair agora apenas permite voar com tamanho reduzido na cabine, as malas de 55cm passam para o porão gratuitamente) e o pequeno-almoço tomado. Então e a action cam, está na mochila? Não, não está! E o suporte de peito, de que íamos precisar? Não encontramos. Azar, levamos o suporte de cabeça. Feito!
Feito? Então e a máquina fotográfica? Pois... Falta a máquina fotográfica. Toca de enfiar a máquina na mala, mas não sem antes verificar se tem bateria (check!) e o cartão de memória. Cartão de memória? "Amooooor, viste o cartão de memória?" Não tinha visto. Nem eu... Raios! Demos vinte voltas à casa em 5 minutos, desmontámos o sofá, abrimos todas as portas e gavetas de armários. O cartão sumiu. Acabámos por levar um cartão normal - normalmente viajamos com um cartão SD com wi-fi, que nos permite enviar as fotos para o telemóvel e partilhá-las, no momento, convosco.

E lá fomos nós. No Porto, sem o suporte da action cam e sem o cartão SD com wi-fi, esperava-nos uma enorme ventania e duas ou três valentes chuvadas. Se o objectivo era - tan nan nan nan - subir ao arco da Ponte da Arrábida com a Porto Bridge Climb, acabámos por desistir da ideia. As condições de segurança estavam reunidas, mas o clima não era o mais propício e acabámos por alterar a data da nossa experiência "radical". Ficámos, assim, sem mais planos do que comer e experimentar restaurantes.

Pequeno-almoço n'O Diplomata, com panquecas, smoothies e tostas deliciosas. Um passeio no Bolhão, enquanto a chuva permitia, e Santa Catarina. Compras na Rua do Almada, enquanto fazíamos tempo para o almoço. Almoço no Ö Tascö, com petiscos tradicionais. Segue a pé até à Sé do Porto (onde ficámos à espera que a chuva passasse), depois o tabuleiro superior da Ponte Luís I e uma corrida até às arcadas mais próximas, para nos abrigarmos de mais uma chuvada. Estação de São Bento, os seus azulejos e a comemoração do Dia Nacional dos Centros Históricos, com mais uns minutos a aguardar que parasse de chover. Jantar no Bom de Brasa, em Freamunde, e muitas horas sentados à mesa sempre a comer.

Para domingo, os planos estavam traçados e, como os azares já eram suficientes, correram na perfeição. Começámos o dia com um belo passeio por Quintandona, ruas e ruelas de xisto com casas restauradas na perfeição. E, por falar em perfeição, foi um belo almoço que comemos no Winebar Casa da Viúva, com a comida a aparecer na mesa a um ritmo alucinante. O atendimento é espectacular, o espaço é p'ra lá de giro mas o que nos conquistou mesmo foram as petingas, os peixinhos da horta, a tábua de queijos e presuntos, o polvo panado, o joelho de porco e tantas outras coisas, que só terminaram num leite creme acabadinho de queimar.

Tudo está bem quando acaba bem, e mesmo sem SD com wi-fi (continua desaparecido), partilharemos as fotos convosco nos próximos dias no nosso Instagram (aqui). Não percam!

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