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Roteiro: Cayo Santa Maria


Contar-vos o que fizemos em Cayo Santa Maria é um bocado inútil, porque em boa verdade as pessoas vão para os Cayos para não fazer nada. E foi isso mesmo que fizemos: n-a-d-a. Tínhamos passado alguns dias a percorrer algumas cidades cubanas - Havana Vieja, Havana Nueva, Cienfuegos, Trinidad, Santa Clara, Remedios - e precisávamos de descansar antes de regressar a casa e ao trabalho.
Mas, apesar de não termos um roteiro para vos apresentar, achámos importante falar-vos um pouco sobre Cayo Santa Maria, pois tem muitas particularidades.

Apesar dos Cayos serem ilhas, alguns estão acessíveis por carro, através de estradas construídas em pleno mar. No caso específico de Cayo Santa Maria, o acesso é feito através do pedraplén que sai de Caibarién e que se dirige unicamente a este Cayo. 

Para aceder aos Cayos, é preciso pagar uma taxa de acesso. Só os turistas podem entrar e os únicos Cubanos que encontramos por lá são trabalhadores dos resorts, que são transportados em autocarros. Basílio levou-nos até à porta do nosso hotel, mas não pode regressar dois dias depois para nos ir buscar: o regresso foi combinado com um taxista local que nos levou até ao encontro de Basílio. À primeira impressão, tudo isto pode fazer muita confusão e até causar-nos uma certa desconfiança, mas é assim que as coisas funcionam por lá.

Aqui, não há casas de cubanos. Não pudemos ficar em alojamentos locais, casas de cubanos, como tínhamos feito em todas as outras noites e fomos "obrigados" a escolher um dos vários resorts que estavam à nossa disposição. A reserva foi feita antecipadamente, pelo booking.com, e duas noites por aqui foram mais caras do que todas as outras noites que passámos em Cuba.


Visitámos Cuba, como já vos dissemos, depois da passagem do Furacão Irma. Esta, à parte de algumas janelas partidas em Havana, foi a zona em que vimos realmente os efeitos: partes da estrada arrancadas a serem arranjadas no momento, árvores arrancadas, ramos partidos... Também o hotel que tínhamos marcado - Memories Paraiso Azul - estava fechado e em obras de recuperação e ninguém nos tinha avisado (surpresa!)...  Felizmente, conseguimos perceber que o hotel fazia parte de um enorme resort com três hotéis incluídos e tinham-nos preparado um upgrade para o hotel que já estava completamente recuperado do furacão.

No meio da confusão, acabámos por ficar com um quarto bastante superior ao que estava previsto e restou-nos aproveitar esta maravilhosa praia:



Enérgicos como somos habitualmente, dois dias sem nada para fazer foram-nos suficientes para aproveitar o paraíso. Mas não tivemos sempre sorte com o tempo e um pouco mais de sol teria-nos sabido ainda melhor.


Ou digam lá que não viajavam já para lá?

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