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Como poupamos em viagem: os transportes


Hoje, as nossas dicas de poupança em viagem vão para um gasto que muitas vezes descuramos quando planeamos uma viagem, mas que pode fazer toda a diferença. E se há cidades em que os transportes públicos são gratuitos para os turistas (como em Genebra), há outras em que os transportes públicos e os taxis têm preços proibitivos (como Zurique). Apesar de serem no mesmo país, os gastos em transporte têm um peso completamente diferente no orçamento total.E como poupamos em viagem? Nós explicamos:

Transporte de/para o aeroporto


Damos sempre primazia a aeroportos mais próximos da cidade. Apesar de os bilhetes de avião poderem ser mais baratos para aeroportos secundários (como Frankfurt Hahn ou Paris Beauvais), as deslocações de e para o aeroporto tendem a ser mais caras e a fazer-nos perder tempo de viagem. E o tempo, em viagem, é precioso. Além disso, temos o cuidado de escolher voos com horários dentro do funcionamento dos transportes públicos, para evitar deslocações de táxi. Tendencialmente, são bastante mais caras (principalmente quando falamos de ir ou vir de um aeroporto). Para vos dar um exemplo, nunca pagámos mais do que 15,00€ por pessoa para ir do aeroporto ao centro da cidade, em qualquer um dos países que visitámos. Mas, por um atraso da companhia aérea, chegámos a Bruxelas já depois do último comboio para o centro da cidade e não tivemos outra solução que não apanhar um táxi: a viagem ficou por 50,00€.

Alojamento


Pode parecer que o alojamento não está relacionado com os gastos em transporte, mas está. Quanto mais longe do centro for o hotel, mais vamos gastar em deslocações. E, muitas vezes, deixa de fazer sentido poupar na diária do hotel escolhendo um mais afastado do centro. Posso também dar-vos um exemplo: há uns tempos, a NiT tinha um artigo sobre uma viagem baratíssima a Berlim ao fim-de-semana. O preço era realmente de sonho, mas o hotel ficava a 20 quilómetros do centro de Berlim e era preciso apanhar um comboio, todos os dias, e perder horas em deslocações. Pelo preço do comboio, deixava de compensar ficar fora do centro. Já para não falar do tempo que se poupa, também!Escolhemos sempre alojamentos dentro da zona central na cidade - mesmo que não estejam no centro do centro. E isso permite-nos, no total, poupar dinheiro.

Deslocações


Temos muita facilidade em andar a pé e é costume fazer, sem exagero, vinte quilómetros por dia em vaigem. Nos Estados Unidos, mesmo estando em roadtrip e tendo o carro à disposição, fizemos uma média de 15 quilómetros por dia. O que é que isto significa? Que praticamente não usamos transportes e, por isso, poupamos imenso.É claro que nem sempre é possível fazê-lo, e em alguns percursos acabamos por ter que recorrer a transportes públicos (autocarro, metro, eléctrico) ou até a táxis e Uber/Cabify. Mas tentamos sempre reduzir essas utilizações ao máximo. Como? Desenhando trajectos circulares nos nossos roteiros, que nos permitam dividir as deslocações a pé enquanto vamos parando para ver os monumentos e, depois, voltar ao ponto inicial. Quando não é possível fazer um trajecto circular, fazemos um trajecto linear para percorrer a pé e utilizamos transportes públicos apenas para a viagem de regresso do ponto mais afastado até ao ponto inicial.


Transportes (táxis e afins)


Para utilizar táxis ou Uber/Cabify, procuramos sempre primeiro uma estimativa do valor total. No caso da Uber ou Cabify, a estimativa é-nos dada automaticamente pela app. No caso dos táxis, pesquisamos previamente a aplicação de táxis que é utilizada em cada país.

Se algumas vezes compensa a opção Uber/Cabify, noutras compensa um táxi. Sabemos que há quem prefira não utilizar estas plataformas alternativas, mas sinceramente apenas têm trazido benefícios: acabaram-se as histórias do "taxista que engana turistas", acabaram-se as contas astronómicas imprevistas e, no final da viagem, temos sempre uma factura com o valor que pagámos pela deslocação. Já utilizámos em vários países, desde a América até à Indonésia ou Tailândia e tivemos sempre boas experiências.

Numa versão mais atrevida, temos também a hipótese Drive Now. A Drive Now disponibiliza carros para serem conduzidos pelo próprio (o conceito de car sharing), podendo ser recolhidos e entregues em perímetros previamente definidos. Em Estocolmo, depois de andarmos vários quilómetros com temperaturas negativas até ao ponto mais afastado do roteiro desse dia, precisávamos de voltar 4 quilómetros atrás até ao hotel, onde recolheríamos a bagagem para viajarmos até ao aeroporto. Não havendo transportes públicos por perto, e com uma previsão astronómica para um táxi, aproveitámos um Drive Now ali estacionado e conduzimos até ao hotel. Simples, barato e eficaz!


E vocês? Utilizam estas plataformas?

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