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Coisas para fazer no Algarve: Passeio pelas Grutas


As imagens da Gruta de Benagil estão em todo o lado: na televisão, em anúncios turisticos sobre Portugal e por todo o Instagram. Antes disso, já eu lhe dizia "Quando é que vamos a Benagil?". Este ano, fiz-lhe um ultimato. Resultou!



Felizmente, comentámos na família quais os nossos planos e deram-nos a melhor das dicas: não o fazer em excursão, porque os barcos grandes nem sequer lá entram. Deram-nos o contacto de um Capitão com quem já tinham feito o passeio e em poucos dias estávamos no seu barco, munidos de câmaras fotográficas, a passear na costa algarvia.


A viagem teve início na praia de Armação de Pêra, onde o Capitão Lamy nos "pescou". Depois, fomos navegando pela costa em direcção a Benagil, mas parando em todos os segredos bem guardados do caminho. E, sem grandes surpresas, o Algar de Benagil foi o que menos surpreendeu. 





Pelo caminho, entre praias desertas, outras menos desertas mas sem as multidões de Armação de Pêra, rochas com formatos sugestivos (de osgas a submarinos amarelos) e grutas de diversos tamanhos, ficámos maravilhados. A nossa costa é fa-bu-lo-sa. As águas transparentes, pintadas de tons que variam entre o azul turquesa e o verde esmeralda, deixavam-nos ver o fundo, o barco naufragado à costa e os peixes, que nos iam acompanhando no passeio.










A gruta dos Capitães, completamente vazia e com dois enormes algares a dar-lhe um toque dourado de charme, foi o nosso primeiro "uau". Não havia ali mais ninguém para contar a história. Depois, a Gruta Submarina. Chama-se assim por estar submersa durante toda a maré cheia e estava, também ela, completamente vazia. Confesso-vos que, quando percebemos que o barco estava a entrar por uma fenda na rocha e ficámos em completa escuridão, tememos. Mas em poucos segundos soltámos um novo "uau", ainda mais audível e prolongado. A luz, na gruta, é escassa - não existem algares para a iluminar. A câmara fotográfica, perdida na escuridão, teimava em não disparar. Mas a memória não engana: o sítio é espectacular.






Terminámos com a estrela da zona: a Gruta de Benagil. O boom que se tem dado estragou-lhe, achamos, o encanto. E dizem que a apanhámos praticamente vazia, assim "só" com umas boas dezenas (centena?) de pessoas por lá. Chegam de todo o lado: em pranchas de paddle, canoas, barcos a remos, barcos a motor, lanchas rápidas. Dizem-nos que, horas antes, a confusão era tanta que quase era preciso fazer fila para entrar. 

A gruta em si é, realmente, bela. O arco que a define, a forma como a luz entra pelo Algar e a ilumina até à água, o clima peculiar. Percebemos o porquê de tanto boom: um sítio assim não se encontra em qualquer lugar.








Regressámos depois, directos, a Armação de Pêra. Tão entretidos estávamos pelo caminho que nem tínhamos dado conta de tudo o que tínhamos andado. A conversa estava boa, o mar estava calmo. Perfeito.




Para quem quiser conhecer estas paisagens maravilhosas, prometemos ceder-vos o segredo bem guardo: o contacto do Capitão Lamy. Basta enviarem-nos um e-mail...

Let's Run Away?

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