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Quatro dias de sol na Alemanha.


As previsões não eram as melhores. Temperaturas negativas, fortes nevões. Comprámos botas impermeáveis e preparámo-nos, da melhor forma que podíamos, para o frio. Mas aterrámos e fomos surpreendidos por quatro dias inteirinhos de sol. Sim, também há dias de sol na Alemanha. E a Rota Romântica [Romantische Straße] fica ainda mais bonita com sol.

Como vos dissemos no Planeamento de Fevereiro, comprámos os bilhetes de avião para Frankfurt aproveitando uma enorme promoção - o bilhete de ida e volta custou 20,00€ por pessoa - e só mais tarde definimos o planeamento. Foram várias as pessoas que nos falaram da Rota Romântica da Baviera e, depois de vermos algumas fotografias, ficámos convencidos. Deixamos para trás os planos de conhecer Frankfurt e Munique (afinal de contas, não somos os maiores fãs das grandes cidades) e dividimos a Rota entre os quatro dias que tínhamos disponíveis, contando com o tempo necessário para voltar novamente até ao aeroporto de Frankfurt.

A Romantische Straße corta a Baviera ao meio, de Würzburg até Füssen. Esta Rota foi "fabricada" por razões meramente turísticas, mas une as mais bonitas cidades românticas da Alemanha, terminando em beleza com as montanhas dos Alpes como pano de fundo. Está curiosamente bem identificada em alemão e em japonês, pelo que não tivemos qualquer dificuldade em seguir o percurso - ainda que não percebamos nenhuma das línguas. Da mesma maneira que nunca vamos saber pronunciar correctamente o nome de cada um dos locais que visitámos, por mais que tentemos memorizar. 
Aqui, que só nos lêem e não nos ouvem, gostámos especialmente de Würzburg, Rothenburg ob der Tauber, Dinkelsbühl e das paisagens do final da Rota, quando começamos a ver os Alpes a aparecerem. Tivemos a enorme sorte de viajar depois do nevão que era esperado, e portanto tudo estava coberto de branco. 

No regresso a Frankfurt, houve ainda tempo para uma paragem em tempo record em Estugarda - ficámos apenas para almoçar nos famosos Hans Im Glück Burguergrill, que descobrimos por acaso quando demos de frente com a porta fechada da Public Library, um projecto do arquitecto coreano Eun Young Yi com destaque mundial. E outra paragem em Heidelberg, que há muito fazia parte dos nossos objectivos e que, depois de tanta cidade com um toque especial que visitámos, nos pareceu pouco. Para quem a visita a partir de Frankfurt, percebemos que tenha o seu encanto. Mas vimos cidades mais encantadoras na Rota que fizémos e percebemos, mais uma vez, que tudo depende das perspectivas (e expectativas).

Prometemos o roteiro completo desta viagem, e também o orçamento - que adiantamos já ser bastante simpático. 




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