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Roteiro - Estocolmo (3 dias)


Estivemos em Estocolmo durante três dias, em Fevereiro de 2018. Aproveitando (como já é habitual) uma promoção da TAP Portugal, comprámos voos directos e fizemos os nossos planos para o fim-de-semana prolongado.
Infelizmente, além de uma alteração do horário do voo por parte da companhia aérea, cortando-nos o tempo de passeio do último dia, o voo de ida atrasou quase três horas e chegámos a Estocolmo bastante mais tarde do que era suposto. Assim, rapidamente, fomos forçados a adaptar o nosso plano para três dias a quase... um dia! Já vos tínhamos contado estas peripécias aqui e confessado um pouco do nosso amor por esta cidade que subiu rapidamente para o nosso TOP 5.

Felizmente, conseguimos aproveitar o dia inteiro que nos restava ao máximo e achamos que, dadas as condições, fizemos um roteiro até muito completo. Querem conhecê-lo?

Ficámos alojados no hotel Scandic Grand Central, muito próximo da estação central e a um preço bastante razoável tendo em conta os valores habituais para Estocolmo. Saímos do hotel perto das oito da manhã, para conseguirmos aproveitar o dia ao máximo, com temperaturas negativas mas a certeza que Estocolmo é linda em qualquer altura do ano.



A primeira paragem foi Stockholms stadshus, o Conselho Municipal de Estocolmo, onde pretendíamos subir à torre para aproveitar as vistas. Infelizmente, estava fechada nesta altura do ano. Ainda assim, vale a pena o desvio.



Seguimos depois para a magnífica Casa do Parlamento. Apesar de ser visitável e albergar uma das poucas bibliotecas políticas abertas ao público geral, ficámos apenas por fora, a observar a bonita fachada. E seguimos daí para o Palácio Real de Estocolmo, a residência oficial da família real sueca. Além da residência real em si, este imponente edifício alberga ainda três diferentes museus.





Muito perto, encontramos dois outros pontos de paragem: a Casa da Nobreza, um palácio do Século XVII onde é possível encontrar registos da nobreza Sueca, e a Igreja de Riddarholmen, onde se encontram sepultados os membros da família real.


Estocolmo é, sem dúvida, um destino com uma riqueza cultural imensa e ficámos com pena de não termos tempo para aproveitar melhor a visita a estes palácios e museus. Um dos museus que estava nos nossos planos era o Museu Nobel, onde são contadas as histórias das várias personalidades a quem este prémio já foi atribuído. O edifício em si é muito bonito, mas teríamos gostado de visitar também o seu interior.


Depois de percorrermos todos estes edifícios de uma imponência e nobreza marcantes, chegamos à zona velha de Estocolmo, Gamla Stan. E o que antes era imponência ganha um toque doce e cuidado, nas suas casas coloridas, nas ruas empedradas e nas lojas cuidadas. Vale muito a pena "perder tempo" a percorrer estas ruas, sem um plano concreto. Pelo meio, não se esqueçam de passar na Mårten Trotzigs Gränd, a rua mais estreita da Suécia. É mesmo estreita, com escadas a descer, e tem muita piada pela sua fotogenia. 






Enquanto passeávamos por esta zona, caiu um imenso nevão que nos fez ficar entusiasmados que nem duas crianças. Apesar de já termos visto nevar e já termos estado várias vezes na neve, este nevão teve uma intensidade enorme e as ruas da zona velha de Estocolmo deram-lhe, não vou mentir, um toque especial. Claro que passados alguns minutos fomos "obrigados" a refugiar-nos num café com uma bebida quente, mas a sensação da neve a cair-nos na cara compensou as mãos e os narizes gelados!



Andar ajuda a combater o frio e, por isso, seguimos a pé até ao Elevador Katarina (Katarinahissen), um elevador de 1882 que permite subir a colina de Söder. Apesar do elevador em si já não estar activo por razões de segurança, é possível contornar a construção e aproveitar a vista da sua plataforma, gratuitamente. É um excelente miradouro para a cidade, apesar de não ter sido o nosso preferido - já lá iremos.




Continuando a subida, fomos ainda conhecer Katarina Church, uma das maiores igrejas de Estocolmo. O edifício remonta a 1656 (apesar de já ter sido reconstruído várias vezes) e está situado numa vasta zona verde. O exterior é bastante apelativo, o interior simples e bonito. Tivemos ainda a sorte de assistir à preparação de um casamento - e o que nos rimos com os vestidos de alças e sandálias por baixo dos casacos de penas necessários para aguentar aquelas temperaturas.





O pequeno-almoço no hotel tinha sido muito bom (um dos melhores com que já nos deparámos) mas o estômago já se queixava depois de tantas horas de caminho. Era já tarde quando parámos numa rua de comércio e escolhemos um dos restaurantes mais baratos para almoçar. 

Seguimos depois para uma das maiores pérolas que encontrámos nesta viagem. A descoberta surgiu por mero acaso, quando descobrimos a plataforma Like a Local, e valeu muito a pena o desvio que fizemos. Falo-vos do Monteliusvägen, um miradouro situado na colina em frente ao Conselho Municipal de Estocolmo e com um panorama espectacular para a cidade. Incrível! Adorámos, ficámos bastante tempo a apreciar a paisagem e percebemos que este miradouro ainda não é muito conhecido dos turistas. Com a vantagem de ser completamente gratuito!



Com a noite a chegar, fizemos o caminho de regresso ao nosso hotel e parámos no famoso Ice Bar. A experiência é cara, mas é também muito engraçada. Não tivemos frio nenhum - é-nos dado um casaco próprio à chegada, e luvas bem grossas - e pudemos experimentar uma bebida em copo de gelo (incluída no bilhete de acesso). 





O custo de vida em Estocolmo é caro, e não é fácil fazer uma viagem low cost. Por isso mesmo, aproveitámos várias vezes a app The Fork para reservar refeições com desconto, e foi isso que fizemos para jantar nas duas primeiras noites.

No último dia, tentámos aproveitar a manhã para percorrer alguns dos pontos que tinham ficado em falta no dia anterior. Começámos o dia em Sergels Torg, uma super movimentada praça muito próxima à Estação Central e seguimos para Norrmalm e Strandvägen, bairros residenciais muito conhecidos. Strandvägen é uma enorme avenida atravessada pela água e com casas que fazem lembrar autênticos palacetes.





Muito por recomendação nas redes sociais, porque inicialmente não fazia parte dos nossos planos, terminámos a manhã no Museu do Vasa, um museu dedicado ao navio preservado mais antigo do mundo. A sua construção remonta a 1628 e o navio naufragou na sua viagem inaugural. Além de ver o próprio navio em si - a peça central do museu, muito impactante - é possível conhecer mais sobre a época e sobre a história dos tripulantes do navio. Gostámos muito e recomendamos, sem dúvida!


Ficou muita coisa por ver nesta nossa passagem por Estocolmo, devido aos problemas que tivemos com os voos. Infelizmente, são coisas que não conseguimos prever ou colmatar. Neste roteiro falta o Museu de Fotografia de Estocolmo, as magníficas estações do metro, Skansen e a magnífica Biblioteca Municipal de Estocolmo.
Como costumamos dizer, é sempre bom ter motivos para voltar...

Não podemos, no entanto, deixar de referir o quanto frustrados ficámos por não conseguirmos aproveitar ao máximo o fim-de-semana prolongado que planeámos dedicar a esta cidade. Estocolmo não é, de todo, um destino barato (publicaremos brevemente o orçamento deste fim-de-semana e vão perceber!) e gostávamos muito de a ter conhecido melhor.

Ainda assim, é uma cidade lindíssima que nos conquistou mesmo com as temperaturas geladas (e a neve só veio ajudar ainda mais a esta conquista!) e com todo o seu património cultural. Havemos de voltar, um dia!

Let's run away?

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